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Melhoria Contínua: confira todo o arsenal de metodologias e ferramentas!
em Ter, 22/08/2017 5:28 PM
Melhoria Contínua
Gestão da Qualidade

A melhoria contínua no contexto corporativo é uma filosofia que veio lá do início do século passado com os avanços industriais que ocorriam em escala internacional, envolvendo principalmente os EUA, os países mais desenvolvidos da Europa Ocidental, e mais tarde o Japão.

Esta mentalidade empresarial surgiu pela tendência crescente de competitividade que ocorria naquela época. Desta forma, adotar estratégias estruturadas e eficientes que promovessem resultados de desempenho corporativos ainda maiores que das empresas concorrentes era a única opção pra se manter na liderança do mercado.

Ao passar dos anos, com a propagação desta filosofia empresarial ao mundo – e claro, das inúmeras metodologias, práticas e ferramentas da qualidade que foram geradas no caminho, várias outras organizações de diferentes nações e até continentes passaram a adotá-la.

O resultado? Aquela tendenciosa competitividade que aparentava crescer aos poucos, aumentou de modo extradionário, exigindo que qualquer companhia que almeja hoje permanecer viva no mercado leve este conceito muito a sério pra dentro de seu cotidiano.

Então, o que significa Melhoria Contínua?

Em suma, é encontrar meios hoje de ser melhor amanhã. Simples assim.

No cenário organizacional isto não é diferente. O setor de produção quer diminuir agressivamente a quantidade de produtos defeituosos gerados em seu processo, além de aumentar sua produtividade e reduzir seus desperdícios. O setor comercial quer elevar o nível de satisfação dos clientes atendidos ao máximo, e implantar estratégias ainda mais eficazes para conquistar novos clientes. O setor financeiro que descobrir formas de investir muito mais rentáveis, e deste modo, elevar a sustentabilidade do negócio. E por aí vai...

Todo área de uma companhia se preocupa em entregar resultados que ao final de toda a cadeia interfiram de maneira positiva no desempenho da organização. E alguns dos principais meios para alcançar esta condição – de melhorar continuamente – com maior exatidão e eficiência você irá conferir agora neste artigo!

Controle da Qualidade Total: a era do Ciclo PDCA e das ferramentas da qualidade.

O Controle da Qualidade Total (TQC) do guru Armand Feigenbaum foi um dos primeiros programas da qualidade adotado pelas indústrias norte-americanas que se mostrou efetivo na segunda metade do século passado. Ele conta com robustas e estruturadas práticas que promovem a cultura da qualidade e da melhoria contínua nas organizações.

A metodologia para resolução de problemas e controle de processos ainda costuma ser o Ciclo PDCA de Walter Shewhart – método este difundido ao mundo por outro guru através de seus trabalhos no Japão, William Deming.
Pelo motivo do TQC ter conciliado seus fundamentos com base na estrutura do PDCA, as ferramentas da qualidade continuam sendo muito pertinentes para uso em cada fase deste ciclo de melhoria.

Lean Manufacturing: a chave para combater desperdícios.

O Lean Manufacturing é considerado por muitos como o programa revolucionário da qualidade do século XX. E não é a toa. Ele conseguiu unir simplicidade com eficiência de uma forma muito poderosa e eficaz. Através de seus dois pilares de sustentação – o Just-in-Time e o Jidoka, o Lean proporciona um processo contínuo e ininterrupto através da eliminação de desperdícios – materiais, informações e atividades que não agregam valor ao produto.

Como deve já ter ouvido falar, ele surgiu com a Toyota depois da segunda guerra mundial, onde a economia japonesa estava então muito abalada e não mantinha recursos para investir em novas tecnologias e equipamentos. A chave da Toyota foi então olhar criticamente pra dentro de sua própria fábrica para analisar o que poderia ser feito pra aumentar a produtividade e combater os desperdícios e perdas gerados em todo o processo.

Teoria das Restrições: a arte de direcionar o alvo da melhoria.

A Teoria das Restrições (TOC) de Eliyahu Goldratt é outro programa de melhoria contínua que se mostrou muito importante para elevar o desempenho corporativo do modo mais eficaz possível. Esta ferramenta é baseada no direcionamento de melhores práticas para aumento de desempenho em processos gargalo, isto é, as operações mais significativas que interferem no resultado final.

Sua premissa parte de que não adianta otimizar a produtividade de determinada operação ou setor se ele não é atualmente o processo crítico que impede o ganho monetário imediato na organização. Esta mesma filosofia da TOC – de direcionar o alvo da melhoria da maneira mais rentável possível – se tornou também muito empregada depois por outros programas da qualidade, como: a TQC, o Lean e o Seis Sigma.

Manutenção Produtiva Total: a base para um crescimento sustentável.

A Manutenção Produtiva Total (TPM) de Seiichi Nakajima parte do princípio de que máquina parada por problemas imprevistos de manutenção é o mesmo que capital financeiro estagnado na companhia. Esta metodologia busca elevar exponencialmente a produtividade de um processo por meio da adoção de práticas e técnicas de manutenção mais eficientes que possibilitem seu pleno e constante funcionamento.

A TPM conta com 8 pilares de sustentação – manutenção autônoma, manutenção planejada, manutenção da qualidade, melhorias especificas, controle inicial, treinamento, segurança e meio ambiente, TPM administrativo – que quando executados com consistência, precisão e eficácia, proporcionam a base para um crescimento corporativo sustentável e competitivo.

Seis Sigma: a excelência operacional traduzida em clientes satisfeitos.

Se o Lean é tido como a ferramenta estratégica empresarial do século XX, o programa Seis Sigma – hoje, Lean Seis Sigma – também deve ser considerado como a metodologia organizacional para melhoria contínua do século XXI. Ele surgiu na Motorola e foi rapidamente empregado por várias outras corporações pelo retorno bilionário que a General Electric obteve com sua adoção ao final dos anos 2000.

A finalidade do programa Seis Sigma é proporcionar a excelência operacional em todos os processos críticos da companhia, de forma que a existência de imprevistos e defeitos sejam praticamente impossíveis. Para satisfazer este objetivo, ele conta com uma robusta estrutura de membros do programa, que com base na metodologia DMAIC, desenvolvem projetos estratégicos de melhoria contínua para elevar a eficiência e reduzir a variação destes processos.

Quer saber mais sobre quais ferramentas adotar e como implantá-las na sua empresa?

Como vimos no artigo de hoje, são vários os programas, métodos e ferramentas derivados da melhoria contínua que existem para serem utilizados. Porém, é essencial priorizar quais deles são os melhores e mais rentáveis para sua área e até mesmo empresa. 

Para te orientar nesta escolha, em conjunto com todo o processo de treinamento e implantação destas ferramentas, entre em contato!

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