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As empresas que são dirigidas por uma gestão familiar possuem uma preocupação extra.

Além de lidar com as questões relacionadas ao desempenho como produção e vendas, estas organizações ainda devem aprender a separar a relação familiar da empresarial, o que é muito difícil perceber que a relação familiar é bem diferente da relação afetiva da família.

Não há um modelo padrão de gestão familiar, vai depender da estrutura da família, do tamanho da empresa e da família, bem como da afinidade dos membros da familiar com o negócio e da história de vida da família. A sucessão é um dos maiores impasses para as empresas familiares.

Comumente, o fundador que construiu a empresa quer que seus filhos deem continuidade a empresa, perpetuando o seu trabalho. Antes de passar a gestão da empresa para seus sucessores é preciso avaliar se eles realmente querem fazer parte do negócio, há números que mostram que as chances de fracasso na segunda geração são maiores devido ao motivo dos sucessores não se interessarem por tocarem adiante a empresa.

No momento em que os sucessores decidirem que querem tocar o negócio, o que é um ponto positivo, é preciso uma preparação adequada, os sucessores precisam passar por um processo de formação, e se desenvolver, iniciando em funções mais baixa, tomando conhecimento do negócio e sabendo que estão em uma conjuntura maior, onde serão conhecidos como o sucessores do negócio. Outro momento complexo é quando existe mais de um candidato a sucessor o presidente tem que escolher entre eles qual vai ocupar o seu lugar. O Presidente deverá tomar decisão como empresário, não como familiar, a questão é se quem não for o escolhido não levará para o lado pessoal.

Claro que esta decisão será, primeiramente, dentro da família, chegando a um consenso o que é melhor para a saúde do negócio, que é a fonte de riqueza da família, depois será repassado para o âmbito da empresa. A sucessão poderá ser assessorada por empresas especializadas em transição de sucessão de empresas familiares, bem como, se necessário, por profissionais de relações familiares como terapeutas, psicólogos etc, estes profissionais são especialistas, e com sua mediação ajudarão a separas os anseios e opiniões diferentes que surgiram durante a sucessão.

Outra situação é quando os candidatos a sucessão querem implantar novas idéias na empresa, mas o Presidente não aceita por ser conservador, este é uma situação comum em empresas familiares. Se a empresa não tem passado em transição isto pode ser levado para dentro da empresa, causando desconforto no ambiente da empresa. O Presidente deve ter paciência e deixar o sucessor experimentar situações na gestão, mas ficando no controle e impondo limites, assim estará transmitindo seu conhecimento do negócio.

A sucessão familiar traz uma carga emocional bastante impactante e desgastante para o núcleo familiar e corporativo. Os interesses se chocam e impedem que a família trabalhe em função do crescimento da empresa.

Existem caminhos mais assertivos e que permitem manter um espaço saudável para o que o processo tenha sucesso e mantenha o equilíbrio para a profissionalização da gestão que está por vir, logo poderá , também, ser implementada a profissionalização da empresa, conjuntamente com a sucessão, assim mudando a visão de familiar para empresarial, o que aconselho a ser feito juntamente com profissionais do ramo, como consultorias, assessorias, coaching corporativos etc afinal, está lidando com a família, patrimônio e empresa.