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Artigo
A revolução humana no mundo do trabalho
Tema
Pessoas e Produtividade
revolução humana

Quem nunca ouviu falar em revolução industrial? Tal evento ocorreu na Inglaterra, expandindo-se para o mundo em meados do século XIX, provocando uma profunda e significativa mudança no mundo do trabalho, onde a manufatura (trabalho artesanal e manual do homem) fora substituída pela maquinofatura (trabalho realizado por máquinas), ou seja, a força humana foi substituída pela força motriz.

Essa invenção tão significativa para a história da humanidade desencadeou não só uma revolução tecnológica, mas também, uma revolução de hábitos, costumes e valores humanos, que se modificam a cada geração, onde passou a ser visto de forma diferente, em que sua força (atualmente mais mental do que braçal) ganhou espaço e as organizações passaram a direcionar seus esforços para minimizar os inúmeros problemas com a extensão da jornada de trabalho, conflitos, fadiga, acidentes de trabalho entre outros.

Surgiu então a Psicologia das Organizações e do Trabalho, como uma área inovadora na análise do comportamento do homem, trazendo propostas para o seu bem estar , pois se sabe que na atualidade a relação empregado e empregador deve ser baseada em uma via de mão dupla, onde o colaborador, estando motivado, saudável e satisfeito com seu trabalho, irá aumentar a produtividade e maximizar sua eficiência. É o tão falado “capital humano”, explicado pelo fato de que as pessoas geram capital para a empresa através de sua competência, sua atitude e sua capacidade para inovar, enquanto que a empresa oferece boas condições de trabalho, elevação da auto-estima, melhores recompensas, expectativas de crescimento e investimento em qualificação do profissional.

Assim, fazendo uma menção à famosa citação em latim “mens sana in corpore sano”, mente sã em corpo são, para afirmar que pessoas saudáveis fisicamente e emocionalmente constroem um caminho rumo à produtividade, visa-se também o enfoque dado à saúde mental dos colaboradores, que tem recebido uma atenção maior, a fim de prevenir e reduzir os sintomas causados pelo estresse, que atualmente acomete 70% dos trabalhadores, de acordo com a ISMA/Brasil (International Stress Management Ass.) e síndromes psíquicas. 

Todas essas transformações do trabalho e o surgimento de novas gerações de profissionais, fizeram com que os conhecimentos e propostas trazidas pela Psicologia, se expandissem e estruturassem o que conhecemos por Gestão de Pessoas, não sendo uma área limitada a psicólogos, mas a todos que compreendem os novos pressupostos do mercado e as necessidades das pessoas envolvidas em uma organização.

Saber gerir pessoas é uma responsabilidade que já não cabe somente ao profissional de Recursos Humanos, e sim de todos os líderes e gestores, pois é na figura deles que a equipe se espelha, estabelece laços de confiança e se motiva, enquanto que o setor de Recursos Humanos, que atualmente vem recebendo outras nomenclaturas por não se pensar mais em pessoas como meros recursos, vem ocupando um espaço estratégico dentro das organizações, pois deixa de exercer atividades mecanicistas e burocráticas não se responsabilizando mais pela folha de pagamento e folha de ponto.

O novo RH entra em cena no papel de consultor dos demais setores, visualizando soluções estratégicas no que diz respeito ao que se tem hoje de mais precioso em uma organização, que são as pessoas que a compõe, caracterizando a participação, capacitação, envolvimento e desenvolvimento dessas, tendo a nobre missão de humanizar as empresas, buscando quebrar antigos paradigmas de traços de tradicionalismo e de culturas hierarquizadas. Atualmente o colaborador deve ser mais participativo, ter maior autonomia em suas atividades, cooperação nas decisões de seus gestores, facilidade na interação e participação nas negociações.

Entretanto, todo esse discurso de nada serve se não for unida à ação. A gestão de pessoas deve ser efetivamente colocada em prática, assim como a nova visão do setor de recursos humanos. Se o objetivo da organização for alcançar o sucesso, conquistar o cliente interno é o primeiro passo para se tornar e se manter competitiva no mercado.

Colaboração: Larrisa Rêgo

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